Sobre a adaptação
Sobre adaptação
O cientista Charles Darwin, certa vez falou: ... "Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças".
Sabemos que o ser humano é altamente adaptável e fez isso durante toda sua evolução desde as cavernas. Mudaram-se as características físicas, prevalecendo as que foram mais bem adaptadas para viver de acordo com a região. Temos humanos em todos os cantos do planeta.
A adaptação física não é a única necessária. A adaptação emocional se faz também uma necessidade para a vida feliz. Para nos relacionarmos melhor em qualquer ambiente precisamos aprender a ter flexibilidade. Ser flexível quer dizer saber ceder. Saber considerar o desejo do outro, levar em conta o que é importante para o outro, assim como levar em conta o que é importante para si mesmo. E diante dessa situação, tentar achar o caminho do meio.
As vezes entende-se se forma equivocada o ceder. Algumas pessoas querendo agradar acabam se calando e fazendo tudo pelo outro. Não conseguem dizer não. Isso não é ceder e chegar no caminho do meio, é submissão. É não ter voz e para qualquer relacionamento e onde existe saúde emocional o "não "é fundamental.
Por outro lado algumas pessoas são muito boas em convencer o outro a fazer seus desejos, insistem em impor suas verdades, são as que tem excesso de não . Não aceitam conduções diferentes e tentam convencer o outro exaustivamente até terem seu desejo atendido. Isso pode até funcionar por algumas vezes, mas com o tempo as pessoas vão se esquivando e distanciando por sentirem que não são entendidas.
O caminho do meio fica entre o excesso de não e a falta de não. É o caminho da ponderação entre levar em conta meu desejo e levar em conta o desejo do outro.
É entender que nem tudo será como eu quero, mas eu posso aprender muito com a perspectiva de vida de alguém. Assim como a água nos ensina. Por que ela é 3/4 do planeta?
A água nasce nas montanhas pequena, vai descendo nas folhas, se juntando para formar uma poça, desvia dos galhos, faz pequenos caminhos até se tornar um riacho. Ao se deparar com uma pedra no caminho, ela circula, criando uma nova passagem. Se torna rio, ganhando força pela sua flexibilidade em agregar novos conhecimentos e aprender com situações. Assim o rio cresce, pois sabe mais. Ela se torna cachoeira e aprende com as quedas, com suas corredeiras, mudando as pedras, que já não são tão grandes, de lugar. E aí ela cresce tanto, que vira mar.